quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O Fim da Vida Cristã

 
Hoje, pretendo falar um pouco sobre a vida cristã. Falar em vida cristã, em essência, é o mesmo que falar em vida exemplar. Falar em vida cristã é o mesmo que estar se referindo a uma vida de retidão. Uma vida na qual predomina o caráter de Cristo. Uma vida sobre a qual não há nada que se possa trazer às claras que a venha macular. Cristão é alguém que tem o exemplo de Cristo como regra de vida. Alguém que vive a própria vida de forma equilibrada e guiada pela Palavra de Deus.
Quando, durante o conhecido “Sermão da Montanha”, Jesus, voltando-se para os discípulos e para toda a multidão que os acompanhava, falara: “Vós sois o sal da Terra” (Mateus 5: 13), nada mais Ele pretendia, senão mostrar a importância da vida do cristão na sociedade em que ele está inserido. O cristão é um exemplo a ser seguido. A sua existência deve ser o testemunho vivo da transformação que o Deus Altíssimo realiza na vida daquele que crê em Seu nome.
Assim, engana-se quem pensa que ser cristão é aderir a um modismo. Ser cristão, na verdade, é adotar um novo modo de viver, cultivando uma vida de renúncias, pois, para ser um cristão verdadeiro, deve-se negar o pecado diariamente, adotando-se uma vida de retidão aos olhos do Senhor.
Devemos, pois, compreender que, ser cristão não é apenas frequentar um templo. Ser Cristão é entender a mensagem da cruz e vivenciá-la. É não ser fonte de escândalos e nem pedra de tropeço. É, antes, ser testemunho de salvação. Ser cristão é propagar o evangelho também através de atitudes, assim como ensinou o próprio Jesus, pois, o fim da vida cristã é assumir a essência de alguém criado a imagem e a semelhança de Deus. É, por outro modo de dizer, falar do próprio Deus sem pronunciar uma única palavra.
A paz esteja convosco!
Créditos da Imagem: semearcomamor.blogspot.com
 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Futuro será dos Ateus/ The Future will be Atheistic

Talvez esteja sendo um pouco reducionista ao falar que o mundo será dos ateus. Na realidade, o futuro não será apenas dos ateus, será também dos céticos, dos agnósticos, dos sem religião, enfim, o futuro levará a humanidade a “um mundo sem Deus”. Entretanto, isso não é motivo para admiração e espanto. Trata-se, tão somente, do cumprimento da Palavra.
Mas, talvez não tenha ficado muito bem posto quando disse que o futuro conduzirá a humanidade a “um mundo sem Deus”. Na verdade, quando digo “um mundo sem Deus”, falo no sentido de que as pessoas, em sua grande maioria, nortearão as próprias vidas a partir de “verdades” que não a Verdade que conhecemos, ou seja, o Senhor Jesus Cristo.
O que se pode asseverar, é que o futuro será conduzido através de um pacote de conceitos e ações, baseados no que se chama de humanidades. Ou seja, o mundo será conduzido por conceitos e teorias baseados em ideais puramente humanos. Assim, tudo o que contrariar aos valores humanísticos, não será levado em consideração ou será rejeitado. O que existe, por essa concepção, é o desfrutar da vida sem que, contudo, se deseje o mal ao próximo. Pode-se tudo, pois não há pecado. Carpe diem.
Entretanto, apesar de parecerem puramente humanos, esses conceitos e teorias são fruto da atuação do império das trevas, pois como afirma a Palavra Santa: “(...) o mundo jaz no maligno” (1joão 5: 19)
Convém alertar que, pelo viés do mundo pelos valores humanos, não estamos diante de um novo cenário na história. Ao contrário, estamos vivendo o mesmo que viveu a geração de Noé, porém, em proporções ainda maiores. Os homens viviam como bem imaginavam. Desfrutavam dos prazeres da Terra e esqueciam de reverenciar ao Criador. Além disso, zombavam de Noé quando anunciava a mensagem de salvação. Aquela geração, indubitavelmente, era uma geração “sem Deus”. Um retrato do mundo que a atual geração está construindo. Vejamos o que afirmou o Senhor Jesus a respeito do Mundo Pré-Diluviano.
Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,
e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. (Mateus 24: 37-39)
Portanto, estejais atentos. O mundo “sem Deus” é uma realidade que já está sendo construída. As primeiras pedras para sua fundação já foram lançadas. Enquanto filhos do reino, devemos ir de encontro a essa realidade. Cabe a nós levar a Palavra de Salvação a toda a humanidade, cumprindo o ide do Senhor (Marcos 16:15), pois a Mensagem da Cruz deve ser anunciada como testemunho a todas as nações (Mateus 24:14). Assim, poderemos resgatar a muitos do fatídico “mundo sem Deus”.

A paz esteja convosco!

Créditos da imagem: http://estudos.gospelmais.com.br/vivendo-epoca-noe.html 


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Evolução social, Erotismo e Violência Social Evolution, Eroticism and Violence

Créditos da foto: Israel S. Marcelo
Ao lermos o jornal, ao assistirmos ao noticiário, ao conversarmos com os irmãos, em todos os cantos e segmentos da sociedade e em qualquer parte do planeta, nos deparamos com relatos de situações que nos fazem questionar sobre o futuro para o qual está sendo conduzida a humanidade. Há quem diga, diante do cenário desolador em que nos encontramos, que o “coração do homem é terra que ninguém andou”, tamanha a descrença na possibilidade de mudança do quadro e em alusão ao fato de que tudo poderá se tornar ainda pior.
É grande a lista de problemas que compõem a panaceia social contemporânea. Entretanto, em meio a tantos problemas, dois se destacam como molas propulsoras de toda a desordem: a violência e o erotismo. Homicídios, roubos e furtos, desrespeito ao próximo, inversão de valores e desapego aos valores morais são a pedida da vez. E, já que citamos os valores... em termos de valores morais, esta é uma das piores gerações que existiram, quiçá a pior delas. O normal é o que deveria ser a exceção (o erotismo/ pornografia e a violência) e, como observamos na prática, aquilo que adquire status de normalidade passa a ser muito difícil de se combater. Tudo está banalizado.  
Em termos de analogia, a nossa sociedade se compara ao que existia nas cidades de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19: 1-29). Em tais cidades, imperava o mal. Seus moradores faziam pouco caso do Deus Altíssimo e viviam do modo que acreditavam mais pertinente. O erotismo e a sensualidade eram marcantes. A violência, por sua vez, era uma realidade. Contudo, a situação chegou a tal ponto que as cidades tiveram de ser extirpadas da existência. Restaram na história, apenas como exemplo a não ser seguido. Entretanto, muitas vezes preferimos não aprender com os exemplos e, também, é fato que as sociedades modernas não estão nem um pouco interessadas em pautar seus fundamentos nos princípios do Deus Jeová. Desse modo, não é de se causar estranheza que a defasagem moral e a falta de amor a Deus e ao próximo sejam as marcas da sociedade contemporânea.
É fácil perceber que, na mesma medida em que se diz evoluir, ao ponto de se falar em “revolução tecnocientífica”, a sociedade caminha em sentido contrário aos valores divinos. Estamos esquecendo do Reino dos Céus. Ao passo em que se diz lutar pela valorização das “humanidades”, perde-se a espiritualidade e o direito a manifestá-la. Assim, pouco a pouco mergulhamos em um mar de indecência, de violência e de desrespeito. Um caminho sem volta, ambiente para o cumprimento das mais diversas profecias.
Porém, nada do que está ocorrendo é de surpreender ao homem espiritual. Vejamos o que diz as Sagradas Escrituras:
Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;   
pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,   
sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,   
traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,   
tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses.
(2Timóeo 3: 1-5) 
O próprio Jesus Cristo afirmou que os últimos dias seriam dias difíceis (Mateus 24: 10-13) e nos alertou a perseverarmos até o fim e a mantermos uma vida de vigilância (Mateus 24: 42) para que não fossemos surpreendidos pelos acontecimentos vindouros.
Portanto, amados, cuidemos para que as coisas desse mundo não nos influenciem. O desapego aos valores cristãos está conduzindo esse mundo ao caos. Erotismo e violência são as marcas da sociedade em que vivemos. Infelizmente, para muitos isso faz parte da “evolução social” e, devido a isso, as coisas tendem a ficar ainda pior. Contudo, o próprio Deus nos guardará de todo o mal. Façamos então a nossa parte. Oremos e vigiemos para nos mantermos firmes até a volta de Cristo.

A paz esteja convosco!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Inanição Espiritual Spiritual Inanition

Salmos 119: 11
Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. 

É mais do que comprovado que, uma boa alimentação, baseada em uma dieta equilibrada, é fonte de energia necessária para que o corpo desempenhe as mais diversas atividades diárias. É bem sabido também que a má alimentação conduz o organismo a uma série de desordens moleculares que trarão inúmeras consequências, dentre as quais a inanição. Entretanto, quesito muito negligenciado por grande parte dos cristãos, é o fato de que, assim como o corpo, o nosso espírito também precisa de alimento.
Mas, qual seria o alimento do espírito humano? A melhor resposta a essa questão, podemos extrair daquilo que disse o próprio Salvador Jesus Cristo. Assim nos advertiu Jesus: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4: 4) Como pode-se concluir, o alimento espiritual é a leitura e meditação das Sagradas Escrituras.
A falta de leitura e de meditação da Santa Palavra conduz o homem a um estado de inanição espiritual, assim como a falta de alimento pode conduzir o corpo ao estado de inanição corpórea. Mas, o que caracteriza a presença de inanição espiritual?
Primeiro, analisemos o que seria a definição de inanição. Segundo uma definição encontrada em qualquer dicionário de termos médicos, a inanição é um estado de debilidade extrema por falta prolongada de alimentação. Tal condição, se não tratada rápida e convenientemente, pode conduzir o indivíduo à morte em poucos dias. Como analogia, temos que, a inanição espiritual é caracterizada por uma série de eventos que conduzirão o cristão, em último estágio, à morte espiritual.
Existe uma série de “sintomas” que podemos tomar como sinal de alerta de possível existência de inanição espiritual. Dentre eles, destacam-se: ausência de oração, questionamento da fé, falta de desejo de congregar, prática de coisas outrora tidas como pecaminosas etc. Diante de qualquer deles, devemos procurar ajuda imediata do “Médico dos médicos”, o Senhor Jesus, já que, o último estágio de tal condição, é a apostasia, ou seja, a morte espiritual.
Portanto, amados, cultivem o hábito da leitura diária da Santa Palavra. Estejam conscientes de que,
assim como não podemos deixar de alimentar o nosso corpo, também não podemos deixar de alimentar o nosso espírito. Reservem, ao menos trinta minutos de leitura diária e de meditação. Fazendo isso, jamais correrão o risco de enfraquecerdes na fé.

A paz esteja convosco!

Créditos das Imagens:
http://correiodobrasil.com.br/ultimas/alimentos-sao-jogados-fora-enquanto-morre-gente-de-fome/567120/
https://malucoporjesus.wordpress.com/2009/12/

domingo, 4 de janeiro de 2015

Jesus Cristo, o que sinto ao ouvir esse Nome? Jesus Christ, what I feel at hearing that name?


Apesar de parecer uma simples pergunta, posso afirmar que não é bem assim. Ao contrário, é uma questão bem complexa e explicarei o porquê. Embora a nossa sociedade tenha sido formada com base em princípios cristãos- ainda que restem apenas resquícios de cristandade- as reações advindas da experiência com o nome de Cristo são as mais diversas. Vão desde uma reação de indiferença a uma atitude de repulsa e ódio. Tais reações, vistas como normais por um olhar menos atento, tem explicações variadas. Tomaremos como base a parábola do semeador para uma abordagem mais apropriada.

1. No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, sentou-se à beira do mar;
2. e reuniram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco, e se sentou; e todo o povo estava em pé na praia.
3. E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
4. e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram.
5. E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda;
6. mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se.
7. E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8. Mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um.
9. Quem tem ouvidos, ouça.
(...)
18. Ouvi, pois, vós a parábola do semeador.
19. A todo o que ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que lhe foi semeado no coração; este é o que foi semeado à beira do caminho.
20. E o que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;
21. mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobrevindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
22. E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que ouve a palavra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera.
23. Mas o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

A primeira reação possível é a indiferença. Para aqueles que não reconhecem a missão do Filho de Deus na Terra, ouvir falar nesse nome não causa reação alguma. Para essas pessoas, Jesus Cristo não representa nada mais que um “revolucionário” de sua época. Jesus assemelha esses tais a sementes que caíram à beira do caminho. (Mateus 13: 4)
A segunda reação é a de empatia. A palavra da salvação chega e alcança o coração. Ouvir falar em Jesus causa muita alegria, entretanto, essas pessoas não têm a firmeza e a fé necessárias para continuarem a jornada. Desse modo, apesar de estarem certas da necessidade de se seguir a Cristo, as angústias e dificuldades diárias as fazem olhar para trás. (Mateus 13: 5-6)
A terceira reação é a de negação. Aqueles que apresentam tal sentimento creem na palavra de salvação, entretanto, os cuidados com as questões desse mundo as fazem abandonar a causa de Cristo em função dos seus objetivos de vida. Tais pessoas temem perder oportunidades de conquistas materiais e não serem aceitas em determinados grupos por serem tachadas de “religiosas” e acabam por apresentar atitudes que, em uma análise mais profunda, representam o mesmo que negar o nome de Jesus. Ao ouvir falar de Jesus, elas negam Seu nome, trocando-o pelas riquezas dessa vida. (Mateus 13: 7)
A quarta reação é a reação apreciada aos olhos de Deus. É a reação de amor. Por essa reação, aqueles que ouvem falar no nome do Senhor Jesus negam a vida de pecados e as riquezas desse mundo e passam a buscar uma vida guiada pela Palavra de Deus. Tais pessoas entendem a importância da mensagem de Cristo, tomam a própria cruz e seguem após Ele, anunciando o Reino dos Céus. Foi assim com a chamada “Igreja Primitiva”. Esses são as sementes que caíram em boa terra. (Mateus 13: 8)
A última reação é a reação de ódio e ela só pode ser explicada à luz da possessão demoníaca. Os únicos que nutrem o sentimento de ódio por Jesus são satanás e os demais espíritos demoníacos. Desse modo, qualquer pessoa que manifeste ódio pelo nome de Cristo deve estar sendo oprimida por demônios. Como bem sabemos que, pelos frutos conheceremos a árvore (Mateus 7: 16), podemos notar facilmente a vida desregrada e repleta de desarranjos (e até de desgraças) de uma pessoa que diz odiar a Jesus.
Portanto, que cada um analise a própria vida através desse “termômetro” que é o nome de Cristo. Se você nutre amor pelo nome de Jesus, você está no caminho correto. Entretanto, se a sua vida é norteada por qualquer das outras reações, procure logo auxílio em Cristo. Ele está a sua espera. Arrependa-se agora mesmo dos seus pecados, aceite a ele como seu único Senhor e Salvador e verás que, a partir de então, irá desfrutar de uma nova experiência de vida.

A paz esteja convosco!              




sábado, 3 de janeiro de 2015

Por que Precisamos de Deus? Why do We Need God in Our Lives?

Salmos 23: 1-4
1. O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
2. Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranquilas.
3. Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
4. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

É fato que muitas das sensações de angústia e de dependência psicológica advêm de desequilíbrios orgânicos, ou químicos e/ ou comportamentais, desencadeados a partir tanto de mecanismos intrínsecos ao próprio indivíduo, quanto determinados pela própria convivência social. Também é evidente que no desenvolvimento dos sintomas relacionados a tais alterações, podem estar envolvidos uma série de neurotransmissores já exaustivamente descritos pela neurociência.  
Mas, como explicar a angústia e o sofrimento psíquico que surgem sem nenhuma causa aparente? Certamente, quanto a essa questão, alguns cientistas já devem estar debruçados, na tentativa de se chegar a uma explicação dita “racional”. Entretanto, é possível afirmar que, pelos ditames da ciência, jamais chegarão a uma causa “plausível”. A explicação para o vazio existencial é outra.
Apesar de muitos negarem a existência de Deus, o ser humano, criado a Sua imagem e semelhança (Gênesis 1: 26-27), é totalmente dependente de Sua presença. O fato de estar afastado do Criador, faz com que o homem sinta um vazio que não tem explicação e nem motivos aparentes. Esse vazio, no entanto, é reflexo do afastamento que o homem mantém em relação ao Altíssimo e, para ele, não há outro remédio, senão reaproximar-se do Senhor. Mas, qual a causa desse afastamento?
A Palavra de Deus afirma que “(...) as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós (...).” (Isaías 59: 2) Tanto o negar a existência de Deus, quanto a prática do pecado tornam o homem mais afastado do Criador. O homem que nega a existência ou que se afasta de Deus, se sente à vontade para viver uma vida repleta de permissividades e, tem a tendência em acreditar que suas conquistas são frutos exclusivos de seus esforços, sem que exista qualquer possibilidade de se pensar que tais conquistas tenham sido frutos da concretização dos planos de Deus em sua caminhada.
Entretanto, essa prepotência humana tem um limite. E, esse limite, é o vazio existencial que surge insidiosamente em sua alma. É a angústia que se sente sem que haja qualquer explicação para que ela apareça. Apesar de suas conquistas e do sentimento de autossuficiência, o homem jamais conseguirá preencher esse vazio pelas próprias forças, isto é, não conseguirá solucioná-lo através das próprias habilidades. Para tal, ele precisa retomar o verdadeiro caminho, deixado para trás em algum momento da vida. Em outras palavras... é necessário retornar para Deus.
O fato é que, quando guiamos nossa vida de acordo com a vontade do Criador, não há espaço para vazios existenciais. Não há motivo para angústias ou para dependência psicológica de qualquer natureza. A nossa vida é tomada por um sentimento de plenitude tal que nos faz priorizar as coisas do alto, em detrimento dos bens perecíveis dessa terra. Como nos recomenda o próprio Jesus, (...) buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Marcos 6: 33), quando guiamos nossa vida de acordo com a vontade do Criador, estamos buscando primeiro o reino dos céus.
Por isso, não há como viver sem Deus. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” (Salmos 46: 1) Somos totalmente dependentes da presença Dele. Não há como se pensar em uma vida de paz, sem que Ele esteja ao nosso lado. É Ele quem nos guia e quem nos carrega nos braços. É Ele quem nos faz passar pelas tribulações ou dificuldades com a cabeça erguida, sem deixar espaço para que vazios existenciais amargurem o nosso coração. Assim, ouça a voz do Senhor e retorne agora mesmo para os braços do Pai. Ele está te esperando.


A paz esteja convosco!
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