Créditos da foto: Israel S. Marcelo |
Ao lermos o
jornal, ao assistirmos ao noticiário, ao conversarmos com os irmãos, em todos
os cantos e segmentos da sociedade e em qualquer parte do planeta, nos
deparamos com relatos de situações que nos fazem questionar sobre o futuro para
o qual está sendo conduzida a humanidade. Há quem diga, diante do cenário
desolador em que nos encontramos, que o “coração do homem é terra que ninguém
andou”, tamanha a descrença na possibilidade de mudança do quadro e em alusão
ao fato de que tudo poderá se tornar ainda pior.
É grande a
lista de problemas que compõem a panaceia social contemporânea. Entretanto, em
meio a tantos problemas, dois se destacam como molas propulsoras de toda a
desordem: a violência e o erotismo. Homicídios, roubos e furtos, desrespeito ao
próximo, inversão de valores e desapego aos valores morais são a pedida da vez.
E, já que citamos os valores... em termos de valores morais, esta é uma das
piores gerações que existiram, quiçá a pior delas. O normal é o que deveria ser
a exceção (o erotismo/ pornografia e a violência) e, como observamos na
prática, aquilo que adquire status de
normalidade passa a ser muito difícil de se combater. Tudo está banalizado.
Em termos
de analogia, a nossa sociedade se compara ao que existia nas cidades de Sodoma
e Gomorra (Gênesis 19: 1-29). Em tais cidades, imperava o mal. Seus moradores
faziam pouco caso do Deus Altíssimo e viviam do modo que acreditavam mais
pertinente. O erotismo e a sensualidade eram marcantes. A violência, por sua
vez, era uma realidade. Contudo, a situação chegou a tal ponto que as cidades tiveram
de ser extirpadas da existência. Restaram na história, apenas como exemplo a
não ser seguido. Entretanto, muitas vezes preferimos não aprender com os
exemplos e, também, é fato que as sociedades modernas não estão nem um pouco interessadas
em pautar seus fundamentos nos princípios do Deus Jeová. Desse modo, não é de
se causar estranheza que a defasagem moral e a falta de amor a Deus e ao
próximo sejam as marcas da sociedade contemporânea.
É fácil
perceber que, na mesma medida em que se diz evoluir, ao ponto de se falar em
“revolução tecnocientífica”, a sociedade caminha em sentido contrário aos
valores divinos. Estamos esquecendo do Reino dos Céus. Ao passo em que se diz
lutar pela valorização das “humanidades”, perde-se a espiritualidade e o
direito a manifestá-la. Assim, pouco a pouco mergulhamos em um mar de
indecência, de violência e de desrespeito. Um caminho sem volta, ambiente para
o cumprimento das mais diversas profecias.
Porém, nada
do que está ocorrendo é de surpreender ao homem espiritual. Vejamos o que diz
as Sagradas Escrituras:
Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão
tempos penosos;
pois os homens serão amantes de si mesmos,
gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais,
ingratos, ímpios,
sem afeição natural, implacáveis, caluniadores,
incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos
deleites do que amigos de Deus,
tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder.
Afasta- te também desses.
(2Timóeo 3: 1-5)
O próprio Jesus
Cristo afirmou que os últimos dias seriam dias difíceis (Mateus 24: 10-13) e nos alertou a perseverarmos até o fim e a
mantermos uma vida de vigilância (Mateus
24: 42) para que não fossemos surpreendidos pelos acontecimentos vindouros.
Portanto,
amados, cuidemos para que as coisas desse mundo não nos influenciem. O desapego
aos valores cristãos está conduzindo esse mundo ao caos. Erotismo e violência
são as marcas da sociedade em que vivemos. Infelizmente, para muitos isso faz
parte da “evolução social” e, devido a isso, as coisas tendem a ficar ainda
pior. Contudo, o próprio Deus nos guardará de todo o mal. Façamos então a nossa
parte. Oremos e vigiemos para nos mantermos firmes até a volta de Cristo.
A paz
esteja convosco!